A Evolução da Segurança Eletrônica

De onde viemos e para onde vamos com as novas tecnologias para esse mercado.

Segurança é sempre primordial para qualquer pessoa. Se sentir seguro é ter tranquilidade para viver, evitar preocupações e adquirir liberdade no dia a dia.

O Brasil ocupa apenas a posição 132 entre os 163 países mais seguros do mundo. Se fosse sobre insegurança, estaríamos próximos do topo.

É a partir desses dados que se nota a importância da conscientização sobre segurança no dia a dia. Para lidar com essa demanda devido a tamanha insegurança, o mercado de segurança eletrônica se desenvolveu nessa última década como nunca antes.

A tecnologia tem avançado mais rápido, e com ela a segurança eletrônica se transformou e evoluiu, vindo de uma história de crescimento, sempre em busca de melhorar a qualidade de vida das pessoas.

No entanto, tudo começa de algum lugar.

O passado da segurança eletrônica

Não é necessário voltar no tempo para se lembrar do modo analógico como a segurança era feita. A tecnologia engatinhava e o que tínhamos era baseado em alarmes simples, vigilância manual e comunicação bem limitada.

As pessoas podiam ter sensores com acionamento de sirenes no caso de intrusão, um sistema de câmeras analógicas que gravavam imagens de baixa qualidade em fitas VHS. Era quase impossível uma integração de sistemas ou digitalização e manutenção de dados.

Muitos lugares ainda se valem desses recursos antigos, com controles de acesso manuais e quase nenhuma automação, no entanto, as coisas mudaram bastante e as possibilidades de hoje são muito maiores.

Onde estamos hoje

Sistemas inteligentes, Inteligência Artificial, automação. A segurança eletrônica hoje em dia já se faz valer das maiores tecnologias do mercado e, apesar de ainda termos muito limitadores no desenvolvimento dessas inovações, sua ajuda já se mostra imprescindível para um monitoramento de qualidade.

A tecnologia de câmeras de vigilância chegou a um patamar muito diferente do que tínhamos nas décadas anteriores. As câmeras IP de alta resolução comumente possuem recursos avançados, como visão noturna, análise de vídeo e conectividade à Internet.

A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina estão sendo incorporados, possibilitando a detecção automática de ameaças e melhorando a eficácia dos sistemas de vigilância.

Quem diria que falaríamos de IA no presente e não em conteúdos de ficção científica, não é mesmo?

A tecnologia também permitiu a criação de sistemas de controle de acesso eletrônico (cartões de acesso, fechaduras eletrônicas e reconhecimento biométrico) além de sistemas de energia mais eficientes, como painéis solares, para os aparelhos de segurança (Sem mencionar automação, que torna esses recursos ainda mais eficazes e eficientes).

Tudo isso criou uma rede de integração eficiente que conta com a comodidade e segurança de um monitoramento remoto, seja por meio de dispositivos móveis ou computadores.

Para onde vamos?

Boa parte das tecnologias usadas hoje e das inovações apresentadas por empresas ainda são modelos primários, referências para aprimoramentos futuros que poderão elevar a segurança eletrônica para um novo patamar.

Recursos hoje muito caros e acessíveis apenas para uma pequena parcela da população passarão a ser cada vez mais comuns no dia a dia, como controles de acesso digitais e sistema de monitoramentos.

A inteligência artificial, que já é um recurso utilizado e com aprendizado constante, poderá alcançar algoritmos cada vez mais precisos, com aprimoramentos para apresentar índices de acerto cada vez mais próximos dos 100%.

O sistema de energia se tornará cada vez mais independente, dando autonomia para aparelhagem e permitindo uma maior segurança em seu funcionamento.

Regulamentações mais precisas serão debatidas e criadas de forma a tornar a segurança eletrônica ainda mais adequada para a utilização de qualquer pessoa, com sistemas mais robustos de controle de privacidade e anti-hack.

É claro que nessa última parte temos apenas projeções e apontamentos, mas nada sem fundamentos, pois são coisas que já estão em processo. Algo pode mudar aqui e ali, mas em um parâmetro geral, essas condições são as mais próximas que temos para o futuro da segurança eletrônica.

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